quarta-feira, 26 de setembro de 2012

As abelhas e a História




 





Abelha é um inseto que pertence à ordem dos himenópteros e à família dos apídeos.São conhecidas cerca de vinte mil espécies diferentes e, são as abelhas do gênero Apis mellifera que mais se prestam para a polinização, ajudando a agricultura, produção de mel, geléia real, cera, própolis e pólem.
As abelhas são insetos sociais que vivem em colônias. Elas são conhecidas há mais de 40 mil anos. A abelha do mel acha-se espalhada pela Europa, Ásia e África. A apicultura, a técnica de explorar racionalmente os produtos das abelhas existe desde o ano de 2400 a.C.. E os egípcios e gregos desenvolveram as rudimentares técnicas de manejo que só foram aperfeiçoadas no final do século XVII por apicultores como Lorenzo Langstroth (ele desenvolveu as bases da apicultura moderna).
Inseto trabalhador, disciplinado, a abelha convive num sistema de extraordináriaorganização: em cada colméia existem cerca de 60 mil abelhas e cada colônia é constituída por uma única rainha, dezenas de zangões e milhares de operárias.As abelhas podem ser consideradas de acordo com seus hábitos, ou outras conveniências, em três categorias: sociais, solitárias e parasitas.
Abelhas sociais - são as que vivem em enxames, isto é, em grande número de indivíduos no mesmo ninho, e onde haja divisão de trabalho e separação de castas. As castas são os membros da colméia, normalmente uma rainha, zangões e operárias. Embora sejam a minoria dentre as varias especies, trazem em si o que realmentecaracteriza a essência do reino das abelhas.
Abelhas solitárias - são as que vivem sozinhas e morrem antes que seus filhos atinjam a fase adulta. Constroem ninhos no chão, em fendas de pedras e árvores, em madeira podre ou em ninhos abandonados de outros insetos. Normalmente as fêmeas fecundadas preparam cuidadosamente o ninho, suprem cada célula com uma quantidade adequada de alimento preparado é base de pólen e mel, e colocam o ovo sobre essa camada de alimento. Então fecham cada célula, fecham o ninho por fora e vão embora.
Abelhas parasitas - Uma abelha somente parasita outra abelha e utiliza-se apenas do trabalho e do alimento que o hospedeiro armazenou. Na maioria dos casos, o parasita invade os ninhos, coloca seus ovos nas células já prontas e aprovisionadas pelo hospedeiro e deixa que seus filhos se desenvolvam aos cuidados deste. Em alguns casos, o parasita passa a conviver com o hospedeiro e pode, até mesmo, desenvolver algum tipo de trabalho em conjunto.
Um outro tipo de parasitismo interessante é encontrado num gênero de abelhas(Lestrimelitta, conhecida popularmente por abelha-limão) socialmente bem evoluídas. As espécies deste grupo (duas) constroem seus próprios ninhos, porém o material de construção e as provisões são roubadas de outros ninhos de espécies afins, como jatitubiba, abelha-canudo, etc. Essas abelhas saem em grande número, pois suas colônias chegam a ter milhares de indivíduos, invadem o ninho das outras e daí levam o material que necessitam. Esses ataques duram, às vezes, vários dias, e muitas abelhas morrem.
Outro aspecto peculiar é que esses parasitas passam a defender o ninho conquistadocontra pilhagens ou parasitas secundários, enquanto levam o material roubado. As abelhas-limão são tão bem adaptadas a este comportamento que sequer possuem as corbículas (Orgão situado no último par de pernas destinado à coleta de pólem).
Introdução no Brasil
A abelha do mel acha-se espalhada pela Europa, Ásia e África. A sua introdução no Brasil é atribuída aos jesuítas que estabeleceram suas missões no século XVIII, nos territórios que hoje fazem fronteira entre o Brasil e o Uruguai, no noroeste do Rio Grande do Sul.
Essas abelhas provavelmente se espalharam pelas matas quando os jesuítas foramexpulsos da região e delas não se teve mais notícias.
Em 1839, o padre Antonio Carneiro Aureliano mandou vir colméias de Portugal einstalou-as no Rio de Janeiro. Em 1841 já haviam mais de 200 colméias, instaladas na Quinta Imperial. Em 1845, colonizadores alemães trouxeram abelhas da Alemanha (Nigra, Apis mellifera melífera) e iniciaram a apicultura nos Estados do sul. Entre 1870 e 1880, Frederico Hanemann trouxe abelhas italianas (Apis mellifera lingústica) para o Rio Grande do Sul. Em 1895, o padre Amaro Van Emelen trouxe abelhas da Itália para Pernambuco.
Em 1906, Emílio Schenk também importou abelhas italianas, porém vindas daAlemanha. Por certo, além destas, muitas outras abelhas foram trazidas por imigrantes e viajantes procedentes do Velho Mundo, mas não houve registro desses fatos. Iniciava-se assim a apicultura brasileira. Durante mais de um século ela foi se desenvolvendo, principalmente nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Também em São Paulo e Rio de Janeiro havia uma atividade bem desenvolvida.

    terça-feira, 11 de setembro de 2012


    Leão Marinho
    Leão Marinho
    Considerando que um macho adulto de leão-marinho possa atingir 300Kg e uma fêmea em torno de 140kg, quantos quilos de comida estes animais devem consumir por dia? As fêmeas adultas do Zõo comem diariamente de 5 a 10 kg de peixe e um macho adulto come de 15 a 20kg de peixe.
    Zôo tem apresentações de leões-marinhos!
    A alimentação dos leões marinhos é feita através de um treinamento, onde estes inteligentes animais aprendem a conviver som seus tratadores, facilitando o trabalho de biólogos e veterinários, tornando-se acessíveis ao toque de suas mãos para exames e tratamentos de pele, olhos ou qualquer outro problema.
    Os leões-marinhos sul-americanos (Otaria byronia), mamíferos aquáticos pertencentes à família Otariidae, ocorrem na costa da América do Sul, apreciando as águas frias dos oceanos Atlântico e Pacífico.
    Possuem o corpo alongado e esguio, o que faz com que as fêmeas e os filhotes sejam confundidos com focas. Porém, ao contrário destas, os leões-marinhos têm orelhas externas, pequenas e cartilaginosas, nadadeiras dianteiras longas e as traseiras com três unhas rudimentares. As nadadeiras traseiras são utilizadas para impulso e direcionamento da natação e utiliza as quatro nadadeiras como apoio na locomoção em terra.
    O macho adulto de leão-marinho tem pelagem diferenciada das fêmeas, possuindo uma espécie de juba no pescoço, como os leões. Além disso, como eles têm um rugido grave, acabaram sendo chamados de "leão".
    Estes animais vivem em grandes colônias formando grupos que variam de cem a mais de mil indivíduos, chegando a ocupar um raio de 50 km nas praias e rochedos, que servem como refúgios para descanso e reprodução, onde os machos podem formar haréns de até 50 fêmeas.
    A gestação de uma leoa marinha dura em torno de 12 meses. E, pelo fato de nascerem em terra, os filhotes só aprendem a nadar depois de cerca de 2 meses de vida.
    Hoje, a sua caça é proibida e estes animais não estão ameaçados de extinção. Porém, ainda sofrem uma séria ameaça associada à ocupação das praias pelo homem, pelo lixo jogado nos mares e pela poluição por petróleo, que coloca em risco todos os animais do mar.
    Os leões marinhos são essencialmente carnívoros, caçadores dos oceanos em busca de crustáceos, moluscos e, principalmente, peixes que são engolidos inteiros, sempre pela cabeça.